Não sei até onde posso
Muito menos de devo
O seu íntimo é cheio de nervos
Como de tantos que se protegem
Mas saiba que em qualquer distância
Seremos sempre um porto
Famílias sempre abrem os braços
Ignoram tempo e palavra
É o que há no fundo de toda ferida
Se me abrisse os olhos
Lhe diria sobre um coração bom
Que necessidade não faz amar
Que a felicidade tem que ser de dois
Você não pode ser apenas sacrifício
Só que não me cabe dizer
Você sabe exatamente o que viveu
Saber nem sempre é consciência
Se ao menos tivesse o tempo
O passado não te perseguiria
A escolha seria mais que consequência
Em paz com tudo que já foi
Poderia descobrir o que quer
Se não ficasse apenas no silêncio
Alguma palavra podia alcançar a alma
Há mais do que você vê ao seu redor
Ass: Danilo Mendonça Martinho
O tempo é sempre o tempo
ResponderExcluirSempre há algo que passa despercebido... Esse algo é sempre importante. Somos egoístas para com a nossa visão.
ResponderExcluirO silêncio fala pelos olhos, mas os olhos – quase sempre – são mudos para o ouvir da alma. Tudo é nada quando o sentimento não fala.
ResponderExcluirDanilo,
ResponderExcluirUm brinde ao silêncio, pois é no calar das palavras que se detém as mais lindas poesias traduzidas no olhar e na beleza de um tímido sorriso que cada um sabe expressar!
Ana Cristina