O que cheira mal é a culpa
O que não consigo olhar é reflexo
E seja qual for seu sentimento
Já se provou insuficiente
O ser humano está sozinho
A miséria é a nossa realidade
Que o salário apenas esconde
Papel tem mais valor que gente
Toda angústia logo passa
Muito antes de qualquer reação
Cúmplices de olhar e de silêncio
E nem é questão de pena ou de palavra
Todos levantamos paredes
E acreditamos levá-las porta afora
Nada nos separa do humano
Nem mesmo este fedor que sente
Parece impotência social
Pedir aos céus que lhe ajude
Escolhemos deixar para o outro
Tudo que não sabemos como mudar
Ass: Danilo Mendonça Martinho
Nos transformamos em números, esqueceram os sentimos.
ResponderExcluirBela poesia
Seu blog é muito bom! Adorei suas poesias.
ResponderExcluirAbraço.
Muito interessante.
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