domingo, 28 de março de 2010
“Bem Estar” (22/03/2010)
Não conto mais pétalas de rosas
Não arquiteto mais nenhum verso
Tudo acabou-se dentro de mim
Os últimos já levantaram acampamento
A grama verde já volta a nascer
E não demora a você esquecer também
Fui réu confesso de meus erros
Fui sem saber para onde
Defini então todos meus limites
Cansado de tentar demais
Fui encontrar em mim um lar
Onde sempre quis estar
Perdoe minha sinceridade
Perdoe minha falta de jeito
Mas o amor é alguma outra coisa
Aquém de qualquer explicação
E já não posso mais me importar
Nem imaginas do que abri mão
Ass: Danilo Mendonça Martinho
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Acho que perecemos pelo que chamam de livre-arbítrio. Devemos estar definitivamente condenados por ele. Como é que poderíamos ter motivação para escrever poemas, não fosse nosso desespero nesse festival de escolhas em que estamos sempre?
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